Finalmente! (ai exclamei, credo, desculpem lá, foi da euforia de estar a falar convosco)
Bom, tenho tantas novidades, ui, sabem lá. Também casei ... (já aboliram a pobre da reticência?), bom, mas descasei logo a seguir. Por isso é que não vos avisei, não levem a mal, foram cá coisas minhas e do Fabião, um amor vivido à pressa. Tudo começou depois da Santinha nos ter dado conta que estava de esperanças, comecei com os calores, a roupa a deixar de servir, o peitos já se sabe, incharam, depois vieram os desejos de comer bibelots de porcelana- diz que é da carência mineral (aiiiiiiiiii, desculpa Ulisses), o enjoo ao álcool e pronto, não havia dúvida, achava eu. O Fabião ficou ao rubro com a notícia, pediu-me em casamento e lá fomos ao registo da Rua da Madalena numa simpática manhã de Junho, por alturas do Santo António. Partimos de lua-de-mel, fomos para Cabo Verde, tudo corria como nos filmes da Júlia Roberts quando se apoderou novamente de mim o desejo de beber um copo e os peitos desincharam. Achei estranho. Tive a confirmação ao entrar numa loja de artesanato e não ter a mínima vontade de comer nadinha, está bem que eram madeiras, mas mesmo assim nada me abriu o apetite.
Ora, tudo não passou de uma gravidez psicológica. Deveu-se os calores do Verão, mais as boas novas da Santinha e ainda o Fabião, que se passeava sem camisola de alças sempre que ia lá a casa consertar o frigorífico, tudo isto mexeu por demais comigo. Mas depois, sem a vinda do nosso tesoiro logo nos enjoámos um do outro e tratámos de desfazer o casamento. Mas isto foi passado.
Bom, tenho tantas novidades, ui, sabem lá. Também casei ... (já aboliram a pobre da reticência?), bom, mas descasei logo a seguir. Por isso é que não vos avisei, não levem a mal, foram cá coisas minhas e do Fabião, um amor vivido à pressa. Tudo começou depois da Santinha nos ter dado conta que estava de esperanças, comecei com os calores, a roupa a deixar de servir, o peitos já se sabe, incharam, depois vieram os desejos de comer bibelots de porcelana- diz que é da carência mineral (aiiiiiiiiii, desculpa Ulisses), o enjoo ao álcool e pronto, não havia dúvida, achava eu. O Fabião ficou ao rubro com a notícia, pediu-me em casamento e lá fomos ao registo da Rua da Madalena numa simpática manhã de Junho, por alturas do Santo António. Partimos de lua-de-mel, fomos para Cabo Verde, tudo corria como nos filmes da Júlia Roberts quando se apoderou novamente de mim o desejo de beber um copo e os peitos desincharam. Achei estranho. Tive a confirmação ao entrar numa loja de artesanato e não ter a mínima vontade de comer nadinha, está bem que eram madeiras, mas mesmo assim nada me abriu o apetite.
Ora, tudo não passou de uma gravidez psicológica. Deveu-se os calores do Verão, mais as boas novas da Santinha e ainda o Fabião, que se passeava sem camisola de alças sempre que ia lá a casa consertar o frigorífico, tudo isto mexeu por demais comigo. Mas depois, sem a vinda do nosso tesoiro logo nos enjoámos um do outro e tratámos de desfazer o casamento. Mas isto foi passado.
Agora o futuro, Comadres, vocês já deram conta desta notícia:
Mas esta gente não tem os principados deles? as suas Cotes d'azures? agora vêm dar maçada a gente, mais uma rebanhada de paparazzis, que há-de ser uma dificuldade para estacionar o veículo junto ao Carvalhal. Por outro lado estive cá a pensar, ó comadres, e se a gente falasse com a Condessa Albina por causa do nosso Palacete? Para alugar, hã? Quem sabe ela fazia um intermédio?! Tenho cá um feeling que Bucelas ainda há-de ser tão glamorosa quanto a Sardenha. E temos tantos quartos, olha aquele casal simpático que tem muitos filhos adoptados, e mais uns que diz que é deles, hã?
Ai mulheres, pensem no assunto que pode ser a salvação da nossa ruína.
Abraço repimpado
Maria de Lurdes